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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

País do futebol: museu, sim, por que não?


Ainda revoltada com uma observação preconceituosa com relação a museus "sem acervo", virtuais, com novidades e tecnológicos, e mais ainda quanto à criação do Museu do Futebol, fui conhecer o local hoje. A palavra é emocionada, especialmente porque ao olhar para o lado vi marmanjos enxugando lágrimas e fungando. O museu apela, no bom sentido, para a emoção, mas não fica só na batida "paixão nacional". As exposições suscitam a tolerância entre os povos ao mostrar que a Fifa reconhece mais países que a ONU e a união em fotos de todas as partes do mundo onde pessoas de crenças e costumes diferentes jogam futebol, resistindo até ao Talibã. Trabalha com a auto-estima do brasileiro e os principais ícones da música, da política, da cultura, em geral, que não só contribuíram para a formação da identidade do povo, mas também passaram a estudar essa identidade. Este ano, em maio, haverá até mesmo um primeiro simpósio sobre o tema (saiba mais no site do museu). Ou seja: há diversão, há cultura, há pesquisa. Qual é o problema, afinal? Quão mais erudito é preciso ser? Quão mais próximo do público e fomentador de visitantes de museus é possível ser? Definitivamente, é arrogância demais...




No quesito emoção, além de cenas e narrações esportivas em rádio e tv, destaco o uso inteligente, em termos de expografia, das estruturas do Pacaembu ao mostrar as reações das torcidas.




Quanto ao cinema 3D, esperava mais, é bem interessante, mas não achei que ia ficar no Ronaldinho. Quem sabe adicionar mais pessoas? Sugestão: a Marta, nossa representante feminina e quatro vezes considerada a melhor do mundo.


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