Pulitzer e a formação em Jornalismo: texto será lançado no 7º SBPJor
Infelizmente neste evento não estarei presente, embora tenha chegado a pensar em ir. Não dá para abraçar o mundo. Bem, a Fenaj informa que o Mestrado em Jornalismo da UFSC e a Editora Insular lançam quinta-feira, 26 de novembro às 20h, na ECA-USP, na sessão de lançamentos do 7º Encontro Nacional da SBPJor, o terceiro e quarto volumes da série "Jornalismo a Rigor", com o texto "A Escola de Jornalismo - a Opinião Pública" de Joseph Pulitzer, e "Jornalismo, conhecimento e objetividade: além do espelho e das construções", com a tese de doutorado defendida pela professora Liriam Sponholz na Universidade de Leipzig, berço dos primeiros estudos sobre jornalismo. A edição bilíngüe de "A Escola de Jornalismo - a Opinião Pública" traz o texto original (de 1904) em inglês, com a tradução para o português realizada pelos jornalistas Jorge Meditsch e Eduardo Meditsch. No texto, Pulitzer (1847-1911), após ser criticado por doar milhões de dólares para a criação de uma faculdade de jornalismo dos Estados Unidos e a instituição de um prêmio anual "para encorajar e distinguir a excelência no jornalismo", faz uma vigorosa defesa do ensino superior específico o que mudou a percepção da sociedade civil norte-americana e da própria indústria jornalística sobre o ofício: de mero ramo de negócio – marcado pelo exacerbado sensacionalismo praticado no final do Século XIX - para uma profissão intelectual de nível universitário, com obrigações e responsabilidades de serviço público.
Pulitzer foi apontado pela Associação Norteamericana de Editores de Jornais, na década de 1940, como "o maior jornalista de todos os tempos". Segundo os editores da série Jornalismo a Rigor, este texto "é uma referência indispensável para publishers, executivos e profissionais do jornalismo, assim como para professores, pesquisadores e estudantes - e, talvez, para ministros do Supremo Tribunal Federal".
Já em "Jornalismo, conhecimento e objetividade: além do espelho e das construções", Liriam Sponholz aborda como a polarização entre duas visões do jornalismo – de um lado como espelho da realidade, de outro como construção ideológica – tem ajudado pouco na solução do problema fundamental da objetividade que, indiferente a esta tomada de partido, continua a orientar a prática dos jornalistas e de seus públicos na produção e no consumo diário de notícias.
Saiba mais em http://www.fenaj.org.br/materia.php?id=2897, http://www.sbpjor.org.br/sbpjor/?cat=6 ou http://www.insular.com.br.
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