Sarau Lírico com o tenor Fernando Elsner e o pianista Hubertus Hofmann
Tenor
Fez seu aprendizado de canto com Antonio Luiz Codorniz, Branca Bagorro, José Dantas Pimentel, Hercules Sevilles (grego), Emílio Baldino e Rio Novello (barítono italiano radicado em Curitiba) e Bruno Wyzuj (baixo polonês).
Em 1962 recebeu o "Prêmio Beniamino Gigli" no Rio de Janeiro.
Fez Walter (Tannhauser), Cássio (Otello), onde contracenou com Assis Pacheco no papel-título e Lourival Braga como Iago. Foi Bastien em (Bastien e Bastienne) e Fenton em (Falstaff), nesta ópera, com Paulo Fortis e Diana Sponda. Participou ainda de Salomé, de Strauss e na opereta O Barão Cigano. A maioria de seus trabalhos operísticos tiveram a direção de Pablo Komlós.
Por oito vezes cantou a Missa da Coroação, de Mozart. Participou, ainda, da Missa in Tempore Belli, de Haydn, de Cantata de Bach e da Cantata Rei dos Reis, de Frederico Gerling Júnior, que foi encenada no Salão de Atos da PUCRS.
Apresentou-se em concertos e recitais em várias cidades do Estado, em Capitais do País e ainda no Uruguai, Itália e Alemanha, obtendo grande sucesso por sua musicalidade e excelente linha de canto, aliados a uma bela voz.
Hubertus Hofmann
Pianista
nasceu em Gotha, Alemanha. Quando menino, foi cantor do coro da igreja São Thomas, em Leipzig, sob a orientação do diretor musical Günter Ramin. Após a guerra cursou piano e composição na Escola Superior de Música de Berlim, onde se formou em piano e licenciatura. Foi correpetidor nos teatros Estaduais de Mainz e München.