Espaço para comentar notícias, falar sobre o cotidiano, política, comunicação, e a cultura que nos leva a ser quem somos. Ou será o contrário?

domingo, 29 de março de 2009

Daslu e Daspu

Quando a grife Daspu surgiu, aposto que a Daslu surtou. Mas quem tem mais exemplo a dar? Mais uma vez constatamos no noticiário que a nossa suposta elite é tão podre na moda e no meio empresarial quanto no meio político. Não é à toa, portanto, que as coisas estão como estão. A notícia é velha - começou em 2005. Mas há alguns dias, vendo a foto da dona da loja em colunas sociais, me perguntava o que havia acontecido. Até então, nada.

Então veio a notícia da prisão. Exagero? Talvez. Mas pode ser também o início de uma mudança. Assim eu vejo esta questão, embora possa estar me iludindo. Vejamos: é raro alguém receber penas tão altas e ainda mais raro em casos de sonegação. Mas só porque é raro não quer dizer que não seja este o certo, e as outras situações as erradas.

O caso é que se fosse alguém sem dinheiro, pouco interessaria se a pessoa tem problemas de saúde ou não. Espero sinceramente que ela vença o câncer, não desejo mal a ninguém. Mas duvido que uma mulher que vende na rua, como camelô, que seja presa por contrabando do Paraguai, seja aliviada em alguma coisa por problemas de saúde anteriores. Até porque pobres tem não um, mas uma coleção de problemas de saúde que vão se empilhando por não terem condições de pagar um médico e de ter que esperar o atendimento público muitas vezes por meses. Então, é preciso pensar em como lidar com essas diferenças.

Uma justificativa é a de que a presa não oferece risco à sociedade. Como assim? Risco de sair atirando a esmo provavelmente não. Mas o exemplo ruim é um risco. O fato de continuar contrabandeando - fato que a Polícia Federal afirma que ocorreu após 2005 novamente - é outro risco, sim. Ações fora-da-lei levam a uma cadeia de acontecimentos que levam a diferentes tipos de crimes. Tráfico de drogas, de armas, de produtos lícitos mas sem comprovação fiscal. Tudo isso é interligado, da compra ao consumo passando pelo meio de obtenção.

Então, antes de pensar que ela é mulher, bonita, rica e que coitada, estão exagerando, "tirando para Cristo", que é discriminação, deveríamos é pensar que assim deveriam ser todos os outros casos de roubo, desvio de dinheiro público, tráfico de influência, e, é claro, ainda mais agilidade e dureza em casos que envolvam violência. Se não há resposta, abre-se caminho para a sensação de impunidade, e acabamos estimulando o comportamento baseado no "não vai dar nada". A coisa começa em casa, achando que se ninguém se machucou não é grave. Mas as coisas crescem proporcionalmente e, depois de formada, é impossível parar a bola de neve sem estragos ao redor.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Pra não esquecer

Lembra do deputado do castelo? Pois é, com tantos novos escândalos, esse já está até ficando para trás. Mas não dá pra esquecer. O vídeo comentado abaixo o colunista Fernando Rodrigues recupera e atualiza essas informações. E boa semana.

domingo, 22 de março de 2009

Porto Alegre 237x

O aniversário de Porto Alegre vai ser movimentado. A abertura da programação oficial foi neste sábado (21) em diversos locais: na Usina do Gasômetro, show de Charles Master e Tonho Crocco; na Praça da Alfândega, shows de Vitor Ramil, Nelson Coelho de Castro e Mônica Tomasi. No Parcão, The Hard Working Band. Hoje foi a vez de Nando Reis no Anfiteatro Pôr do Sol e Tenente Cascavel (TNT e Cascavelettes), além de, no Parque Farroupilha, Banda Municipal, Frank Solari, Felipe Azevedo, Ângelo Primon e Plauto Cruz pela manhã e, à tarde, Bebeto Alves, Natassia, Padikau, Só Creedence, Crocodilo Junkie, Meu Amigo Elvis, The Travellers, Barba Ruiva e os Corsários. Nei Van Soria na Praça da Encol e Júlio Reny à beira do Guaíba em Belém Novo, além de diferentes bandas no Morro da Cruz.

O Baile da Cidade na Redenção será na noite do dia 28 com a Banda Municipal, Cadica Borghetti, a Companhia Show 4, Kako Xavier, Rafael Brasil, Andrea Cavalheiro, Rosa Franco e banda. Depois, no dia 29, acontece o encerramento no Manara com as bandas Al Caphones, Andina, Apanhador Só, Clã Macloud, Frank Jorge, Laranja Freak, Redoma, Subtropicais, Suco Elétrico e Walverdes.

Museu de História da Medicina do Rio Grande do Sul, no projeto Quintas no Museu, traz temas ligados à história da medicina e da saúde, exceto na primeira quinta-feira do mês, dedicada a saraus líricos – o primeiro aconteceu dia 05 de março. O primeiro ciclo se chama “Porto Alegre e seus Hospitais”, comemorando o aniversário da Capital e familiarizando a comunidade com a mostra que inaugura no dia 27 de março: “Espaços de Saúde e Memória: Hospitais Históricos de Porto Alegre”. A primeira palestra será proferida pela historiadora Adriane Raimann, do Centro Histórico-Cultural da Santa Casa de Misericórdia, instituição que estará contemplada nesta exposição. O MUHM fornecerá certificados de participação àqueles que tiverem 75% de presença nos ciclos.

Com quantos diretores se faz um congresso ou onde está o mundo real

Levante o dedo quem conhece uma empresa com 181 diretores, onde quem não gosta do assunto pode simplesmente faltar à reunião e trancar todos os outros assuntos importantes por causa disso e ainda não ser descontado pela falta. O interessante é que a bagunça é generalizada, institucionalizada e aceita. Não vejo um centro acadêmico sequer protestando quanto aos desmandos, afinal todos eles têm partidos por trás e pessoas interessadas nos cargos e no modo atual de fazer política. Não há ninguém com coragem para propor o fim de tantas regalias porque todos sabem que chegando lá o jogo muda. Que destino.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Salão de Atos e Tangos

A companhia de dança Tango a Tierra vem a Porto Alegre com apresentação única no Salão de Atos da UFRGS no próximo dia 22 de março, às 19h. Os ingressos (R$ 120) estão à venda na Multisom do Praia de Belas Shopping.



Já no Teatro do Sesi volta amanhã (12) o espetáculo "Uma noite em Buenos Aires". Os ingressos (com preços de R$ 60 a R$ 100) podem ser adquiridos no Teatro do Bourbon Country - o que às vezes gera confusão, com pessoas chegando ao teatro errado no dia do show. O Sesi também recebe Liza Minnelli dia 17, com preços que vão de R$ 200 a R$ 500 e vendas também no Bourbon Country.

Aliás, no Bourbon também estão previstas a volta de Ney Matogrosso com o show "Inclassificáveis", para abril. Ainda em março, Lulu Santos (21) e Ana Carolina (25), mais Mallu Magalhães com os gaúchos da Cachorro Grande e Identidade (26) em festa-show (R$ 40 a R$ 60) e ainda Zé Ramalho (27). Dia 20 de abril está prevista mais uma festa-show com a banda B52s - as vendas iniciam hoje com preços "promocionais" (de R$ 140 a R$ 200).

Novela do Araújo Vianna

Está marcada para amanhã (12), às 9h, pela Opus Promoções, uma coletiva de imprensa para apresentar o projeto de reconstrução do Araújo Vianna. A apresentação acontece no próprio local e devem participar o secretário municipal da Cultura, Sérgius Gonzaga, o diretor da Opus Carlos Conrath e o arquiteto responsável Moacyr Moojem Martes. No site da SMC a informação é de que até 17 de março de 2010 a reforma dará um teto definitivo e climatização ao Auditório Araújo Vianna. Oremos.

Foto: Edu Andrade / PMPA

Ditabranda para quem, cara-pálida?

Essa é do "Knigh Center for Journalism in the Americas". Otávio Frias Filho, da Folha, lançou nota assumindo erro quanto ao uso do termo "ditabranda" em 17 de fevereiro. Não antes sem protestar contra seus algozes, que não menos infelizes, pediram que os responsáveis pelo editorial fossem forçados (de joelhos) a uma autocrítica (?) em praça pública. Segundo o site, cerca de 300 pessoas participaram, no último sábado, de uma manifestação contra a Folha em frente à sua sede. O termo rendeu, com artigos de repúdio por todo o país, inclusive ampliando a crítica à grande mídia brasileira de forma geral, que efetivamente nasceu ou cresceu naquela época.

Peça sobre escravidão no Túlio Piva

Nayane BragançaEssa é da sessão "Vc repórter" do site Terra. Até 1º de abril está em cartaz a peça "Negros Dias" todas as quartas-feiras, às 20h, com entrada franca, no Teatro de Câmara Túlio Piva, na Cidade Baixa. A peça é uma comédia que retorna à véspera da abolição da escravatura no Brasil, em 1888, mostrando três visões - a de uma família burguesa, a de abolicionistas e a de escravos. A direção é de Margarida Leoni Peixoto e texto de Marcelo Adams. A iniciativa faz parte de um projeto da prefeitura de Porto Alegre para divulgar novos talentos da dramaturgia.

terça-feira, 10 de março de 2009

30 vezes melhor


Hoje, especialmente, lembro mais uma vez o blog de Cibele Santos, Mulher de 30. A ilustradora capta muito bem o dia-a-dia das mulheres - não só as de 30, é verdade. A tirinha "tia", acima, expressa muito bem o choque que as mulheres enfrentam quando deixam de ser reconhecidas como meninas ou mulheres desejáveis e passam a ser vistas como possíveis mães/tias de quem as abordam. Como mães e tias não o fossem, outra injustiça! Outra situação corriqueira: ao ler um currículo, dar de cara com uma data de nascimento em que você já dava beijo na boca. Ou, como ouvi no rádio outro dia, ouvir de alguém que "quando eu era criança, eu via na Internet que..." Ahm?! Internet quando era criança? Faço minhas as palavras da radialista (embora, é verdade, eu esteja mais no meio do caminho que ela).

Mas é assim, mesmo. Quando somos mais novas, queremos ser mais velhas, e vice-versa. Porque até as mais bem resolvidas sabem que uma marca de expressão nova sempre tem seu impacto. O segredo é lembrar do quanto as nossas inseguranças da adolescência nos faziam perder tempo com coisas ridículas, transformar o limão em limonada e lembrar das coisas boas que fizeram esta expressão ficar marcada. Por isso a importância de saber viver bem. E que ninguém me fale da música do Roberto Carlos, porque não é do meu tempo, só a versão dos Titãs! ...

domingo, 8 de março de 2009

Dia da luta pela igualdade de gênero

Este deveria ser o nome dado à comemoração de hoje. Não é dia "da mulher". Este é o nome dado ao efeito placebo da sociedade que quer fazer com que as mulheres achem que tem algo a mais porque tem "um dia só para elas". Em todo o caso, muita coisa já mudou por aqui, é verdade. Ao menos no comércio.

Tarsila do AmaralOs anúncios estão cada vez mais inteligentes, dando-se conta do poder aquisitivo e opinativo das mulheres na hora da compra. O aumento do leque de interesses também começa a ser notado no mercado editorial. Há algum tempo mencionei um especial de Veja sobre as mulheres que foi um avanço, embora ainda engatinhante. Neste final de semana, Zero Hora lançou um especial interessante, exatamente pelo fato de que foi, como o próprio editor relatou, sugerido e elaborado por mulheres. Não é de se admirar a surpresa dele quanto a algumas questões óbvias para nós ou que, ao menos, não deveriam causar tanto alvoroço. Mais atenção à carreira, independentemente de se ela será desenvolvida antes ou depois da modernidade. Interesse por carros, casa, barco, por que não? De qualquer forma, no que diz respeito ao tempo histórico, essas mudanças lentas são até muito rápidas.

Nada que se compare à realidade das mulheres no inetrior do estado e do país, que é bem diferente. E o interior começa logo ali. E que dizer do resto do mundo? Na África, na Ásia, em nome de deus(es) são praticadas barbáries que continuam fazendo parecermos viver milênios atrás. Talvez seja esta mesmo a explicação do atraso de todos estes lugares: a falta de participação feminina. A opressão gera este atraso econômico e social. Não nos enganemos: mulheres podem ser ruins, tanto quanto os homens. Mas pegam junto, tem outras maneiras de ver a vida, seus problemas e soluções, que ajudariam bastante nesse mundo em que a tolerância excessiva de um lado e a inexistente de outro.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Ignorância: prerrogativa não é nossa

Falta de educação e de respeito não são prerrogativas brasileiras, infelizmente. E quando vemos alguém que a vida toda imaginamos ser referência em termos de elegância, cultura, fazer um comentário ignorante e infeliz, ou tratar sua memória com descaso, sentimos uma mescla de "ainda bem que não foi um brasileiro quem disse" e de "até tu, Brutus", além de um "este mundo está perdido". Hoje mesmo os jornais noticiaram o incêndio do prédio do arquivo de Colônia, na Alemanha. Por aqui é sabido que arquivos são, na grande maioria, locais para onde vão os arquivos "mortos", pessoas que não se enquadram ou não são desejadas em outros lugares, os piores móveis nas piores condições ambientais.

Salvo honrosas excessões - e Porto Alegre vai bem, obrigada, com relação a seus arquivos públicos e históricos - é este quadro da dor na moldura do desespero que encontramos. Outro exemplo gringo: visita a Oxford e o guia londrino aponta para uma casa, a mais antiga. "Estão vendo esta casa? Talvez estejam surpresos com uso comercial dela no térreo, mas o que vocês queriam, que abrissem nela um museu, que não dá dinheiro?". Ai. A propósito: os museus por lá são, na maioria, gratuitos. Investimento ou percepção da alienação geral? Afinal, a agente de imigração também pareceu achar que os museus só merecem ser visitados se tem uma exposição famosa, e não por seu acervo permanente. Enfim, faixas enormes salientam a gratuidade. Em compensação as igrejas e palácios...

Foto: Letícia CastroLouvre: avisos nas paredes alertam para risco de inundação. A quantidade de pessoas nestes museus, aliás torna a proibição de fotografar ao menos sem flash algo inútil. E não culpem os japoneses, é generalizado. A ignorância é extremamente democrática. De qualquer forma, lá ainda há monitoramento e isolamento adequados, o que em geral não acontece. Falando em museus, os da Europa levaram grande parte das relíquias de Egito e Oriente Médio para lá.

Mas, se alguém quiser conferir in loco, o Museu Nacional do Iraque, de Bagdá, reabriu (embora ainda não completo) no final de fevereiro.
Foto: Portal Arabesq com Al-Jazeera

Lei para quê?

Revoltante o caso do casal jogado da avenida Niemeyer no Rio de Janeiro. Primeiro pela violência, mas, principalmente, pelo ridículo das leis brasileiras, que se não alcançam um determinado grau de especificidade, simplesmente não há como agir de acordo. O caso do Rio foi considerado sequestro o relâmpago, que não é previsto. Mas é sequestro, não é? Mas, como não há previsão, querem considerar roubo, que é muito mais leve. Bem, se pensarmos melhor, até quando há previsão existem um sem número de subterfúgios que levam a essa sensação geral de impunidade.

Leia-se os jornais, veja-se o noticiário. É o mesmo com a classe política. Estão todos aí novamente: Collor, Calheiros, Sarney(s) e outros de menos expressão política mas também responsáveis por escândalos financeiros. Um castelo ali, uma mansão de R$ 5 milhões aqui... tudo no Senado. Que esperar da ralé se a elite - que assim deveria ser do ponto de vista da ética por ascenderem a representantes do povo - age assim?

Os exemplos não ficam por aí. O cidadão médio também acha desculpas para tudo. Trabalho em um museu localizado em frente a um colégio particular tradicional, mas raros são os alunos e professores que o visitam. Não são obrigados a entrar, nem a gostar, mas a falta de curiosidade me espanta, já que sua temática é uma das mais procuradas no vestibular destes mesmos alunos. Mas o que esperar deles, se são os seus pais que atravancam as ruas centrais no entorno do colégio, estacionando em fila dupla, em cima da faixa de segurança, e até atravessados? Sinais. De nada adiantam leis se não são cumpridas e se não há educação sequer entre os mais abastados para evitar que se chegue aos extremos.

Sarau Lírico no Museu

O Museu de História da Medicina do Rio Grande do Sul (MUHM) abre os trabalhos do Quintas no Museu 2009 no próximo dia 05 de março com um Sarau Lírico protagonizado pela solista Celina Del Mônico e o pianista Fernando Tarragô, às 18 horas. Lançado no ano passado junto com a exposição “Mulheres e Práticas de Saúde”, o Quintas no Museu volta com novidades. Sempre na primeira quinta-feira de cada mês acontecerão os Saraus Líricos, que contam com apoio da Associação Gaúcha de Cultura Musical, e do mantenedor do MUHM, o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul. Nas outras quintas-feiras do mês, diferentes ciclos trarão assuntos como medicina, literatura, história, saúde, turismo, ensino e cultura, além de sessões comentadas de filmes sobre história da Medicina. Ao final dos ciclos serão concedidos certificados aos participantes, contribuindo para a formação complementar de estudantes e profissionais.

Foto: Gustavo Vara

Celina Del Mônico - Natural do Paraná, possui sólida formação musical. Formada em piano e bacharel em canto pela Universidade Federal do Paraná, classe da Professora Neyde Thomaz. Participou da Camerata Antiqua de Curitiba, coral profissional paranaense especializado em repertório barroco, como solista. Também foi solista da orquestra do teatro municipal do Paraguai. Radicada em Porto Alegre há 10 anos. Participou de concerto e óperas junto a OSPA, Orquestra SESI Fundarte, sob a regência dos maestros Ion Bressan, Manfredo Schmidt, Isaac Karabichevisk, entre outros. Atualmente é mestrando em musicologia na UFRGS.

Fernando Tarragô - Tenor e pianista pela escola de música da OSPA. Estudou teoria, solfejo e percepção com as professoras Jaqueline Vita Menezes e Vera de Los Santos. Cursou o conservatório de música Léo Schneider, onde estuou piano com Ane Marie Schneider. Atualmente, faz curso de extensão na UFRGS, Instituto de Belas Artes e aulas com Dulce Rocha Machado. Paralelamente é advogado do Tribunal de Justiça.

No programa do dia 05 estão obras de Monteverdi, Händel, Marcelo Tupinambá, Paurilio Barroso, Alberto Costa, Ernani Braga e Puccini. Os eventos acontecem na sala Rita Lobato do MUHM.

O Museu de História da Medicina do Rio Grande do Sul fica na av. Independência, 270, Centro de Porto Alegre (Prédio Histórico do Hospital Beneficência Portuguesa). A entrada é gratuita, e recomenda-se chegar mais cedo, pois os lugares são limitados. Há estacionamentos próximos ao local.

Baixe o programa do evento.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Semana Nacional de Museus e Prêmio Mário Pedrosa

O Ministério da Cultura divulgou na sexta-feira o resultado do prêmio que visa estimular a cobertura, pela imprensa, de temas relacionados a museus. Abaixo, as informações do site do MinC:

Divulgado nesta sexta-feira, 27 de fevereiro, o resultado do Prêmio Mário Pedrosa, destinado a matérias jornalísticas sobre museus no Brasil, relacionadas ao tema Museus como Agentes de Mudança Social e Desenvolvimento, veiculadas no período de 1º de janeiro a 15 de novembro de 2008.

A relação com os três trabalhos classificados para premiação em dinheiro - R$ 8 mil, R$ 5 mil e R$ 3 mil, respectivamente para o primeiro, segundo e terceiro colocados - e o selecionado para Menção Honrosa foi publicada no Diário Oficial da União (Edição nº 39, Seção1, página 7). Confira os títulos, os autores e os jornais que veicularam as matérias:

1º lugar - Museu de Todos, Maria Olívia Medeiros Mindêlo, Jornal do Commercio, Recife (PE)
2º lugar - A Casa é de Todos, Jacqueline Silva Batista, Empresa Editora O Jornal Ltda, Maceió (AL)
3º lugar - Memorial Resgata História da Mulher no Agreste de Alagoas, Davi Barbosa Neto Salsa, Jornal Tribuna Independente, Arapiraca (AL)
Menção Honrosa - Uma Casa, Tantas Histórias, Bianca Zanella Ribeiro, Jornal Diário Popular, Pelotas (RS)

Os veículos de Comunicação que publicaram as matérias vencedoras também receberão do Departamento de Museus e Centros Culturais do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Demu/Iphan) um diploma de menção honrosa pela contribuição à memória nacional.

De acordo com os critérios estabelecidos pelo Edital do Concurso, a Comissão Especial de Seleção, formada por jornalistas e museólogos, analisou aspectos relevantes como redação, edição e estruturação da matéria; pesquisa e documentação; profundidade da abordagem, multiplicidade de fontes; enfoque e fidelidade ao tema; caráter inovador ao tratar sobre o tema; construção da narrativa jornalística.

Museus, Memória e Mídia

O Prêmio Mário Pedrosa surgiu no âmbito do Ano Ibero-Americano de Museus, comemorado em 2008, como forma de incentivar os meios de Comunicação a divulgar trabalhos sobre museus e, no caso desta primeira edição, destacar a importância social das instituições museológicas. A meta maior desse incentivo é fazer crescer o interesse do cidadão não só pelos museus, mas também por tudo que eles representam em termos de história cultural e memória de um povo.

O lançamento da segunda edição da premiação está previsto para maio deste ano, com tema Museus e Turismo, o mesmo da Semana Nacional de Museus 2009, a fim de reforçar o apoio ao potencial turístico, atratividade, pluralidade cultural e diversidade das instituições museológicas brasileiras.

Outras informações: (61) 3414-6234 e demu@iphan.gov.br, no Departamento de Museus e Centros Culturais do do Instituto Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Demu/Iphan).


O Ministério também divulgou os dados de inscrição dos museus na 7ª Semana Nacional da área, que acontece em maio, de 17 a 23. Foram registrados 1.842 eventos em 577 museus de todas as regiões do país.

domingo, 1 de março de 2009

Pra começar bem a semana

E eis que a "justiça" levou à cassação do governador do Maranhão (o segundo governador a cair este ano) e à consequente subida ao poder pela outra candidata. Roseana Sarney. Então tá. E 2009 recém começou.