Momento Jones
Toda mulher na TPM sabe que tem duas coisas que ajudam a "aplacar" essa fera interna: chocolate e compras. Sim, porque elogios funcionam, mas não fazem milagre em um período em que a pessoa se sente inchada - ou seja, gorda. Dito isso, é hora do tradicional protesto contra a indústria da moda enquanto promotora da magreza a qualquer custo.
Para os desavisados de plantão - homens, na maioria - existe um fenômeno em que os tamanhos de roupas nas "araras" diminuem cada vez mais. A cliente chega na loja e só encontra, no máximo, tamanho 38 exposto. A loja até tem peças maiores, mas a pessoa passa por esse constrangimento inicial e totalmente desnecessário. Ou pior ainda: o tamanho existe, mas encolheu. E quando ao invés de numeração (38, 40, 42, 44, 46...) vem aquela classificação PP, P, M, G, GG, XG #%$!!!? Aí a coisa fica pior ainda, porque um G pode parecer um P, e a essas alturas, a mulher vítima de TPM na loja, já surtou. Bem, aí vem uma questão democrática - se deixarmos o "detalhe" do preço de lado: bolsas e sapatos.
Muita gente se pertunta porque tantas mulheres, famosas ou não, colecionam bolsas e principalmente sapatos. Muito simples: embora haja diferença entre os tamanhos dos pés, a chance de alguém ter um pé gordo já é bem mais reduzida, e bolsa, então, independe. Logo, se a mulher está com crise de auto-estima, ou mesmo se foi apenas um ataque fulminante de ansiedade e TPM, bolsas e sapatos são a solução. Diferentes preços, tamanhos e modelos, que talvez faltem por muitas pessoas terem o mesmo tamanho, mas o tamanho não é motivo de vergonha (ao menos na maioria dos casos, embora as causas de complexos de inferioridade sejam sempre amplas).
Então é isso: se a calça não fechou, sapatada!
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