Os responsáveis pela curadoria da mostra competitiva de curtas são o crítico e programador gaúcho Marcus Mello e o jornalista e cineasta paraibano André da Costa Pinto, que avaliaram 75 títulos inéditos de 13 Estados. Além de contar também com a exibição de longas e curtas em mostras paralelas, o Close vai promover debates com diretores, atores e produtores convidados.
– É uma oportunidade única de conhecer filmes sensíveis, originais e reveladores sobre a questão da diversidade sexual – diz Mello no vídeo de apresentação do Close. – Quem assistir às sessões vai se divertir, se emocionar e fazer amigos.
O único curta gaúcho na competição nacional é Rotina Matinal, de Daniel Donato, produzido no Curso de Realização Audiovisual da Unisinos. O filme acompanha os desdobramentos de um peculiar encontro que se inicia num ponto de prostituição da Capital. O júri da mostra competitiva é integrado por cineastas, artistas e profissionais das áreas do cinema e comunicação. A cerimônia de premiação será realizada no sábado, no Auditório do Centro Cultural CEEE Erico Verissimo (Rua dos Andradas, 1223), juntamente com a apresentação dos filmes premiados.
Nas mostras paralelas serão exibidos três longas nacionais que abordam o tema. Do Começo ao Fim, de Aluizio Abranches, tem como personagens dois irmãos por parte de mãe que vivem uma paixão incestuosa. O diretor estará presente à sessão, sábado, às 17h, para debater seu filme. Inédito no circuito comercial, Elvis e Madona, de Marcelo Laffitte, conta uma sensível história de amor protagonizada por um travesti (Igor Cotrim) e uma lésbica (Simone Spoladore). Exibido com sucesso na mostra paralela do último Festival de Gramado, o filme tem sessão amanhã (22), às 21h, com presença do ator Igor Cotrim.
Ainda em cartaz na Capital, o drama Como Esquecer, de Malu de Martino, apresenta Ana Paula Arósio como uma lésbica em crise existencial. A produtora Elisa Tomelli acompanha a sessão, hoje, às 19h. Outra exibição comentada será a do longa argentino Glue, sábado, às 21h, com participação da atriz Ines Efron. O filme dirigido por Alexis dos Santos é ambientado na Patagônia e acompanha o cotidiano de três adolescentes, dois rapazes e uma garota, em meio às descobertas e conflitos emocionais, afetivos e sexuais.
O Festival Close é uma iniciativa do grupo Somos – Comunicação, Saúde e Sexualidade, com financiamento do Ministério da Cultura e apoio da Fundação Schorer, da Holanda. Veja a programação completa em
www.somos.org.br/close.
Destaques da programação
Mostra competitiva de curtas
Sexta-feira
Programa 1 _ 19h
Homens, de Lucia Caus e Bertrand Lira, documentário (ES)
Depois de Tudo, de Rafael Saar (RJ)
Um Par a Outro, de Cecília Engels (SP)
Páginas de Menina, de Mônica Palazzo (SP)
Felizes para Sempre, de Ricky Mastro, documentário (2009)
Sábado
Programa 2 _ 19h
Suspeito, de Eduardo Mattos (SP)
Quenda, de Alexandre Bortolini e Warllem Machado, documentário (RJ)
Rotina Matinal, de Daniel Donatto (RS)
Fumaça em Formatos Bizarros, de Lufe Steffen (SP)
Eu não Quero Voltar Sozinho, de Daniel Ribeiro (SP)
Mostra paralela de longas
Hoje (19h) _ Como Esquecer, de Malu de Martino. Debate com a produtora Elisa Tomelli, mediado por Gilberto Perin
Sexta (21h) _ Elvis e Madona, de Marcelo Laffitte. Debate com o ator Igor Cotrim, mediado por Marcus Mello
Sábado (17h) _ Do Começo ao Fim, de Aluizio Abranches. Debate com o diretor Aluizio Abranches, mediado por Vitor Necchi. (21h) _ Glue, de Alexis dos Santos. Debate com a atriz Ines Efron, com mediação de Marcus Mello
Domingo (19h) _ El Cuarto de Leo, de Enrique Buchichio. Debate com o ator uruguaio Martín Rodriguez, mediado por André da Costa Pinto
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