Mulher do futuro, ou será do passado? Certamente não do presente...
Deu na revista Galileu: a mulher do futuro será baixinha e gordinha. Mas antes que aquelas que não estão no padrão da moda fiquem muito felizes, já aviso que esta é uma teoria baseada no conceito de involução, de que o ser humano está cada vez mais fraco em relação ao passado, graças aos avanços da medicina que fazem com que aqueles que normalmente sucumbiriam resistam. Também dizem que estas mulheres serão capazes de gerar mais filhos.
Ao menos o quesito "rechonchuda" não é novidade, basta lembrar os tempos da Renascença e um sem número de pinturas clássicas. Fato é que atualmente não é esse o tipo valorizado, e nem é possível ficar refém da moda para o corpo, até mesmo porque há coisas que não há como mudar, como a altura, embora o padrão possa mudar - a modelo Twiggy revolucionou o cenário com a sua magreza, mas era baixinha, especialmente comparada às modelos atuais. Fato também é que as pessoas utilizam muito mal as conquistas da medicina, apenas procurando resolver problemas imediatos. A máxima é velha: o caminho do meio. Mas a questão não é estética, é de evolucionismo quanto à questão saúde. E em tempos de verão, apesar da moda ser o bronzeado e de toda branquela sentir-se um peixe-fora d'água, protetor é regra. Quanto ao peso e às dobrinhas, nem tão magra que não pare em pé, nem tão gorda que não tenha fôlego. Ou seja: manter peso e hábitos saudáveis. Uma boa meta para o ano que inicia.