Escrivinhadora de Notícias

Espaço para comentar notícias, falar sobre o cotidiano, política, comunicação, e a cultura que nos leva a ser quem somos. Ou será o contrário?

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Restauração e ampliação do Museu Getúlio Vargas, em São Borja


quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Museu @muhmrs inicia captação de projetos aprovados no @CulturaGovBr

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Ponto Cego: primeiro encontro de design inclusivo do RS

O primeiro encontro de design inclusivo do Rio Grande do Sul, chamado "Ponto Cego", acontecerá no formato de palestras e workshops no dia 16 de agosto. O evento foi idealizado pelo grupo do Design Social que integra o NUVE-RSA (Núcleo de Voluntariado Estudantil em Responsabilidade Socioambiental) da ESPM-SUL, que é formado por alunos e tem coordenação dos professores Richard John, Liliane Basso e Leandra Saldanha, com acompanhamento da diretora do curso de Design, Carolina Bustos.

Leia mais aqui e aqui.



Leia também:
Sessões acessíveis na Sala Redenção

Mídias sociais e difusão virtual em instituições culturais



Seminário "Difusão Virtual em Instituições Culturais: Mídias Sociais no 'Mundo dos Arquivos'" é um evento do Arquivo  Público do Estado do RS que acontece no próximo dia 30 de agosto. A programação ainda está em definição, mas prevê certificado de 8h. Programação preliminar aqui, inscrições aqui.



2013.08 Cartaz 2 anos

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Sarau Lírico no @muhmrs


No próximo dia 1º acontece a edição de julho do Sarau Lírico do Museu de História da Medicina (av. Independência, 270). A atividade integra o projeto Quintas no MUHM e acontece sempre na primeira quinta-feira de cada mês, às 18h30min, na Sala Rita Lobato. A entrada é franca e sugere-se a doação de materiais de higiene para a campanha Saúde Criança. O programa estará a cargo da soprano Rosimari Oliveira, do tenor Cesare Barichello e do pianista Charles Tones. A coordenação dos saraus é do médico Aury Hilário, diretor-presidente da Associação Gaúcha de Cultura Musical e Agenda Lírica, com apoio do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul, mantenedor do museu. O Sarau Lírico também integra o projeto nacional Música no Museu (www.musicanomuseu.com.br). 

Campanha 

O Sarau Lírico têm entrada gratuita e o MUHM convida a participar da campanha Saúde Criança contribuindo com itens de higiene - sabonetes, fraldas, entre outros - ou leite em pó. A associação encaminha ao Hospital da Criança Conceição. 

Programa 
Un dì felice eterea (La Traviata) G. Verdi 
Parigi o cara (La Traviata) G. Verdi 
Vogliatemi bene (Madama Butterfly) G. Puccini 
 Tu, tu, amore tu! (Manon Lescaut) G. Puccini 
Tu qui Santuzza (Cavalleria Rusticana) P. Mascagni 
O soave fanciulla (La Bohème) G. Puccini



Quinta, 1 de agosto de 2013 às 18:30 em UTC-03

domingo, 7 de julho de 2013

Porto Alegre: uma vista para guardar, uma memória a recuperar


Pautas proporcionam algumas belas visões. A cidade é uma das melhores delas. Depois de uma noite pesada com o caso do incêndio no Mercado Público, deixo uma das mais bonitas. E que o bará ajude o Mercado. Vamos acompanhar desde as causas, para não se repetirem, até as ações para recuperar, que tenham recursos extras, e não prejudiciais ao PAC Cidades Históricas. E que a história tragada pelo fogo, especialmente no Memorial, possa ser ao menos em sua maior parte buscada em outras fontes. Que aqueles que ali pesquisarem contribuam para isso.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

É tudo reflexo #protestopoa

Entre a Borges de Medeiros e a Salgado Filho, hoje, houve quem protegesse o Banrisul próximo dali das depredações, mas princípios de tumulto, correria e gás não foram evitados. Depois, novamente na Borges, tumulto entre os dois grupos. Mas a BM também não ajudou mandando bombas no meio da multidão que não estava em conflito.

Manifestantes vinham da Borges de Medeiros 

Não entendo (façamos de conta) o motivo da BM não ir atrás de quem é facilmente identificável e jogar bombas na massa que se manifesta pacificamente. Até o horário filtra. Hoje pude ver bem isso e comprovar o que já achava. E apesar da diversidade grande e crescente, isso faz com que muita gente tema participar. Mas a ideia é essa, não?

Viaduto da Borges reuniu aqueles que observavam rumos da manifestação por volta das 20h30

Claro que vi também que o número de pessoas mal intencionadas aumenta, pois a divulgação não faz aumentar só o número de pessoas que realmente querem protestar - e aí incluídas as exaltadas - mas também envolve muita gente que só está aproveitando pra quebrar e quem sabe roubar algo. Quebrar pra extravasar as frustrações, que devem ser muitas. Roubar porque tem a ideia de que "todo mundo" faz isso, e ser honesto é coisa de trouxa. É diretamente proporcional o aumento de ambos os grupos. Mostrar na tv que a BM foi proteger a RBS - e precisava, ou haveria incêndio e carnificina - mas não fez nada pra impedir o que houve na Azenha, por exemplo, não ajudou. Infelizmente, mas também faz parte. 

É tudo reflexo do todo em que estamos inseridos. Não fosse a falta de investimentos em educação não demandaríamos tanto em segurança, saúde, em falta de conscientização política (antes de ser partidária) e falta de zelo pela própria cidade, honestidade, cidadania, enfim. Afinal, como diz o já batido bordão, essas pessoas simplesmente acham que não são representadas por nada disso.

Tem massa de manobra? Tem, de todos os lados. Tem oba-oba? Tem. E onde não tem? Tem gente - do bem ou do mal - que acha que é festinha. Vai "preparado", pro bem e pro mal. Pessoas com rosto envolvido em panos que não eram para proteger de gás lacrimogêneo. Pessoas de todas as idades que querem participar de um mo(vi)mento histórico.

Acessos que levavam ao Palácio Piratini estavam todos bloqueados,
inclusive para moradores, que precisaram dar voltas

A grande maioria, no entanto, na hora em que o tumulto começa, já está até indo embora. Quando eu mesma cheguei, meio pra fazer parte, meio de passagem pra casa, meio com aquela curiosidade que é inevitável na profissão, muita gente já ia para o lado contrário.




Quase meia-noite e os helicópteros ainda circulam pelo Centro Histórico e Cidade Baixa. Alguém aí acha que são manifestantes que estão lá fora? Mas tocar bombas para dispersar quem está em plena manifestação parece mais fácil. Não é à toa que chamam de "efeito moral".

segunda-feira, 17 de junho de 2013

#ProtestoPOA e outras cositas más

Protesto não é pra ser visto como transtorno. Ninguém pode ser "incluído" no "não faço parte", pois todos nós fazemos parte - embora eu ache que falta muita coisa pra entrar na pauta, como esses aumentos incríveis de coisas básicas que não se restringem ao transporte público. Ficar sem ônibus é ruim, mas eu canso de ficar em dias que não há protestos exatamente porque há outros problemas...

Vândalos não devem ser vistos como representação real desse protesto e devem ser identificados e responsabilizados, e não o todo criminalizado. Porém, infelizmente, eles estão - e estarão - sempre presentes, faz parte do "jogo", de todos os lados dele. Me dói ver a destruição de prédios históricos, não aprovo, abomino. Mas tem um lado que ainda acha melhor isso do que o nada. E faz muitos anos que não é só o patrimônio que desaba. O tempo dirá que patrimônio vale mais a pena ser cultivado

Daí alguém pode me perguntar o motivo de eu não estar lá. Bem, poderia dizer que não estou porque as manifestações de quem estava de fato saindo do trabalho e lutando pelo todo começa e acaba antes de eu mesma sair do trabalho, e a que acontece a essa hora é outra... entre tantas dentro do mesmo dia. Mas vai além disso. Em Barcelona eu vi os reflexos da passagem da Olimpíada: bairros abandonados pelos locais porque os preços aumentaram tanto que foi inviável para quem lá vivia permanecer. Alguns viraram bairros de turistas - e a cidade já tinha esse apelo - mas outros viraram refúgios de estrangeiros vítimas da xenofobia local. Como será o pós-Copa do Mundo em Porto Alegre? Não sou contra o evento, se ele resultar em retorno financeiro que permita o investimento e direcionamento em segurança, saúde, educação. Mas o planejamento de obras, atrasado ou até já sabidamente impossível, no caso do Metrô, me parece ser ainda avançado perto do planejamento do impacto social que parece não ter andado, apesar do anúncio ter ocorrido há muito. Estou falando de todas as esferas, cidades e estados envolvidos. E isso pra mim é motivo de sobra pra protestar. Só não acho que as pessoas que protestam nas ruas estejam pensando nisso. E ainda não achei um grupo com o qual me identifique para me juntar.