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sexta-feira, 25 de maio de 2012

Inscrições abertas para o I Ciclo de Preservação e Conservação de acervos

O Museu de História da Medicina do Rio Grande do Sul divulga a abertura das inscrições para o I Ciclo de Preservação e Conservação de acervos, que inicia no dia 28 de junho e acontece na Sala Rita Lobato dentro do projeto Quintas no Museu, sempre às 18h30. Os temas são banco de dados e catalogação de acervos, documentação museológica e noções básicas de higienização de acervos - tridimensional e documental. 


Clique na imagem para ampliar ou aqui para baixar o cartaz em pdf

O público-alvo é de profissionais de museus, estudantes das áreas de museologia, história e arquivologia, assim como para o público em geral que manifeste interesse pela temática. O evento é gratuito com inscrições antecipadas pelo site www.muhm.org.br, visto que as vagas são limitadas à lotação da sala. A atividade confere certificado no final do ciclo ou atestado por palestra avulsa.

Corações ao alto #aquibateumcoracao

 

Alguns pontos de Porto Alegre receberam recentemente uma intervenção criativa e delicada. "Aqui Bate um Coração"  já passou por São Paulo e chegou aqui em planejamento iniciado pela internet no Facebook. Os corações foram colados em monumentos na Praça da Matriz, Assembleia Legislativa, Parque da Redenção e Laçador. Segundo a página da ação na rede, o desejo é de que as pessoas que se identificarem com o movimento repliquem-no em suas cidades, registrando em vídeo e compartilhando. Exemplos disso podem ser encontrados em Salvador, Rio de Janeiro, Campinas e Belo Horizonte.

Será que assim o poder público se sensibiliza com a situação da Praça da Matriz?

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Vê alguma coisa? Nem eu... Ah, os ônibus de Porto Alegre

Faça um esforço e envie comentários dizendo de onde é esta foto:



Agora, imagine que você é um turista, que gostou do prédio, que quer tirar uma foto. Ou simplesmente deseja se localizar. Vai ser fácil? Esta é uma campanha pela retirada de adesivos inconvenientes dos ônibus - turísticos ou não - de Porto Alegre. Falando em ônibus, aguardem a novela do C3, que, por sinal, passa pelo local da foto. Dei a dica. E darei outra: não tentem pegar este ônibus entre 19h e 20h. Motoristas fazem caminho alternativo, ainda não descoberto por mim. SACC Carris acionado. Resposta pouco convincente e muito menos eficiente.

Eu curto, cuido, arrumo a calçada... não falta alguém?

Aqui, como em muitos outras calçadas de Porto Alegre, mesmo quando os moradores ou proprietários de imóveis fazem as mudanças necessárias, o cidadão literalmente esbarra em um problema: raízes de árvores impedem o trânsito de pedestres e cadeirantes e a Prefeitura não sabe orientar nem agir. Simplesmente fica como está. Esse local tem inúmeros chamados abertos há pelo menos 5 anos, e mesmo a campanha de obras nas calçadas não resolveu. Acessibilidade zero.

Prédios e patrimônio: muito a fazer



A propósito: o prédio do "antigo Hotel Nacional" está com placas de restauração por meio de projeto do Governo Federal. Não vi andar ainda. A Pinacoteca em frente à Assembleia, também, mas a última parece andar.



Outras obras, como a do Capitólio, já nem se sabe em que pé estão. Mas esta carcaça, tem jeito? Qual? Alguém explica? E qual a diferença deste caso para o do prédio da Riachuelo com a Marechal Floriano escorado pela Prefeitura este ano quando esteve em risco de desmoronamento? É passível de se enquadrar no projeto? Ou antigo hotel corre o risco de ficar à deriva também? Poder público precisa agir, sendo ou não prédio de sua propriedade, pois além do efeito visual e turístico há o quesito risco. Isto não vale para o prefeito atual, vale para os que já passaram e para o que vier. Não é uma crítica isolada ao atual, afinal muitos passaram e nada fizeram. Outro dia vi uma comitiva da Câmara de Vereadores analisando o Centro Histórico, a Praça da Matriz. A acompanhar.

A novela das placas e do patrimônio em Porto Alegre

Lembram do post "Placas sem sentido"? Pois ele continua válido. Acreditem se quiserem, a placa abaixo continua, mesmo com o aviso-apelo pelo twitter @Prefeitura_POA tendo sido atendido e respondido. Hoje, dois meses depois, precisei dar uma lembrada, e em novo retorno, mudou a secretaria responsável. Quem sabe desta vez?



Esta não é a única placa precisando de reparos. Na Praça da Matriz, uma série de plaquinhas sobre a condução do cão na guia e recolhimento de dejetos encontram-se quebradas, assim como uma ponto do mármore (ou outro material, corrijam-me, mas consertem) próximo aos brinquedos. Mas como se espantar, em uma praça circundada pela Catedral, Poder Judiciário, Assembleia Legislativa, Governo do RS e vizinha da residência do prefeito, que sofre com pichações? Não dá para entender: um local que era para ser exemplo de ponto turístico e de segurança jogado às traças. Impossível não engrossar o mantra "e na Copa"?





quarta-feira, 9 de maio de 2012

Da Lepra à Hanseníase: exposição inaugura dia 17

No dia 17 de maio às 18h30min o Museu de História da Medicina (av. Independência, 270) inaugura sua próxima exposição, que se chamará Da lepra à hanseníase. A mostra, que ficará até 30 de setembro na Sala Rita Lobato, contará com vídeos e imagens históricas com acervo do próprio Hospital Colônia Itapuã, além de fotos recentes feitas pela Primeira Dama do Estado Sandra Genro, médica e fotógrafa, em visita ao local no início deste ano. A data antecede o Dia Internacional de Museus, comemorado no dia 18 de maio, e acontece dentro da 10ª Semana Nacional de Museus, promoção do Instituto Brasileiro de Museus do Ministério da Cultura (Ibram/MinC).


(Foto: Cedope HCI)

Veja mais fotos do acervo Cedope HCI
Confira a programação completa do MUHM para a 10ª Semana de Museus
Leia mais na revista
VOX Médica, do mantenedor do MUHM, Sindicato Médico do RS

 

A exposição pretende discutir e difundir a história das políticas públicas de saúde voltadas para uma doença emblemática na História da Humanidade, a lepra, hoje denominada no Brasil hanseníase. Impossível tratar do tema sem abordar os leprosários e mais tarde os Hospitais Colônias. Nesse sentido, ganha espaço o Hospital Colônia Itapuã (HCI), localizado a 67 Km de Porto Alegre, única instituição do gênero no RS.

A iniciativa possibilitará o reconhecimento dos atores sociais envolvidos: políticos, médicos e enfermos. A pretensão do MUHM é mostrar as transformações da moléstia ao longo do tempo, evidenciar que médicos e doentes estavam condicionados ao conhecimento técnico e científico do período, apontando assim que o isolamento era a única terapêutica reconhecidamente eficiente e que o estigma remonta a um imaginário tão antigo quanto a trajetória humana.

Isolamento e hospitais colônia

Hospitais colônia como o Itapuã tentavam reproduzir a vida do lado de fora. Assim foram construídas igrejas, pavilhões de diversões, foram estimuladas atividades esportivas e religiosas. A igreja luterana do local é uma das últimas obras do arquiteto Theo Wiederspahn, e houve até o Clube Esportivo Itapuã. Mas, apesar de haver casamentos como fora da colônia, os filhos eram transferidos ao nascer para outro local, o Amparo Santa Cruz. Situações semelhantes aconteceram país afora e atualmente existem ações para promover a reunião dessas famílias.

Para ilustrar a estrutura do hospital, um vídeo produzido pela Leopoldis-Som cedido pelo Museu do Trabalho e pela RBS TV, mostra o local em 1943. Já o documentário "Memórias do Isolamento", produzido pela doutora em História Juliane Serres e pelo fotodocumentarista Felipe Henrique Gavioli, dá conta do aspecto do isolamento por meio de entrevistas com internos. Um vídeo com trechos da mini-série "Rei Davi", com imagens cedidas pela Rede Record, se encarrega de mostrar o quão antiga é a doença e a própria prática do isolamento, substituída apenas recentemente com o advento da cura e do tratamento.

Itapuã hoje

As fotos do Hospital Colônia Itapuã atual são fruto de uma parceria com o Gabinete da Primeira-Dama do RS, que traz a mostra fotográfica do Coletivo NonDogma. As fotos são dedicadas a revelar a atualidade das dependências e do cotidiano dos moradores do hospital, fruto do convite feito pelo Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan) e da parceria com o Museu de História da Medicina. As imagens realizadas pelas fotógrafas Sandra Genro - também médica e Primeira-Dama do Estado do RS - e Beliza Boniatti somam-se aos esforços de romper o isolamento imposto aos doentes e às suas famílias.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Hoje é dia de Sarau no Museu

Os Saraus Líricos integram o projeto Quintas no Museu e acontece na Sala Rita Lobato sempre na 1ª quinta-feira de cada mês, às 18h30min, com entrada gratuita. O MUHM no entanto convida o público a participar da campanha Saúde Criança de arrecadação de alimentos. A coordenação dos saraus é do médico Aury Hilário, diretor-presidente da Associação Gaúcha de Cultura Musical e Agenda Lírica, com apoio do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul. Os alimentos a serem destinados à Associação Saúde Criança que têm maior demanda são: feijão, açúcar, óleo, massa, farinha de trigo e de milho e leite integral. A associação repassa em forma de cesta básica às famílias atendidas, que são encaminhadas pelo Hospital da Criança Conceição.  No programa de maio, Bizet, Händel, Poulanc e Tosti. 

Serviço: 
O quê: Quintas no Museu - Sarau Lírico
Quando: 03 de maio
Horário: 18h30min
Local: Museu de História da Medicina (MUHM), Sala Rita Lobato - av. Independência, 270
Entrada gratuita, com convite a colaborar com alimentos

Rose CarvalhoRicardo CaldasJonatas Asafe
(Clique nas fotos para aumentar e ver o currículo)