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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Apesar do vandalismo: pessoas querem ver seu patrimônio preservado

Alguns dias após a postagem anterior, no aniversário de 100 anos do monumento a Julio de Castilhos na Praça da Matriz. Não estou discutindo o mérito do homenageado, mas, já que está lá e é um ponto turístico da cidade por onde passam centenas de máquinas fotográficas digitais e celulares - já que as pessoas andam meio em baixa - compartilhando as cenas mundo afora, é impensável que um local desses fique tão abandonado. Esperando o PAC Cidades Históricas, é isso?


sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Praça da Matriz: esquecida ou negligenciada, @Prefeitura_POA?


Todos os dias deputados, prefeitos, o governador, o bispo, público que visita o museu, a Catedral, que necessita de serviços judiciários ou acompanha as atividades do legislativo e executivo passam pela Praça da Matriz, em Porto Alegre. O ônibus da Linha Turismo passa diariamente por ali e turistas espontâneos e estudantes visitam a área para conhecer a história e apreciar o local. Moradores levam crianças e animais para brincar, e muitos levam tricô e chimarrão para a praça. Adolescentes saem das escolas próximas e andam de skate ou bicicleta, sentam para conversar. Mesmo assim, com tanta atividade e com a teórica segurança por conta de todos os poderes reunidos ao redor da praça, com policiais e câmeras em volta, como pode o local estar tão abandonado, pichado, quebrado, com lâmpadas e peças das luminárias faltando? O que falta? Para mim é um mistério que um local onde tantas autoridades passam, onde o público frequenta e que é próximo de um posto da Brigada Militar - não contando os que ficam fixos na guarita do Palácio - e com câmeras possa ser tão abandonado ao ponto de ser possível tanta depredação e pichação. Há um jardineiro que tenta manter o local em ordem, mas o problema vai além das plantas. É preciso que seja feita uma parceria urgente entre a prefeitura e a BM para garantir que o Centro Histórico, em especial este local e o entorno da Prefeitura sejam locais de segurança pessoal e patrimonial com cuidado exemplar. Também é possível traçar parcerias e até convocar para mutirões para limpeza e pintura do local, tenho certeza de que haveria colaboração, desde que houvesse orientação sobre produtos e forma de limpeza e pintura e posterior aplicação de tinta anti-pichação, seguida de segurança efetiva e punição aos infratores. Um outro trabalho paralelo seria com a comunidade quanto ao lixo na Riachuelo, mas isso é tema para outro post. Nunca vi, pensando bem, a Guarda Municipal no local. Me parece que embora já tenha sido sugerido que houvesse um guarda por praça e que a prefeitura tenha dito que é inviável, um revezamento entre BM e GM somado ao controle pelas câmeras e ação quando algo suspeito for notado não me parece ser. O que não é possível é que coisas tão simples fiquem sem solução. 


Precisamos de obras de infra-estrutura, de transporte, de melhoria no atendimento de saúde, fim das filas, etc, sim, mas precisamos manter e melhorar coisas simples como a limpeza e segurança patrimonial urbana, que também influi na sensação de insegurança e abandono dos locais, que, felizmente, no caso desta praça, ainda não houve.