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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Consumo, normas e tratamento ao consumidor

Você já sentiu sentimentos pouco delicados por pessoas que falam, escrevem, acendem luzes, se mexem, fazem barulho, tudo isso no cinema? O que acharia de ir a um cinema onde a proibição de uso do celular é tão levado à sério que o consumidor pode ser expulso? Foi o que aconteceu em uma rede de cinemas americana em Austin. Mas a história não fica por aí: uma pessoa expulsa resolveu ligar para a empresa reclamando e teve sua ligação utilizada como propaganda. Até onde vai o direito da empresa em liberar essa ligação? E a pessoa expulsa, tinha razão se teoricamente conhecia as regras? Ela diz que não sabia da proibição quanto a SMS (mas alega que queria era acender a luz).

Bem, aqui aconteceu um caso contrário ao que temos observado nas redes sociais. o consumidor sendo ouvido e tendo retorno polido e rápido. Retorno, senão antes, a consumidora teve agora. Polidez e rapidez, já não sei. Mas quem sabe se uma promessa tão certa de ser levada a cabo não contribui mesmo para que aqueles que querem a garantia do silêncio virem fãs? Particularmente, eu gostaria de ir a um cinema que não é bagunçado. E ao conhecer as regras, as aceitaria. Mas e se assim como essa empresa todas começassem a fazer o mesmo, usar as ligações gravadas como propaganda? E a moça, será que vai entrar com pedido de indenização? Se sim, pode ganhar.

Veja aqui o vídeo, que foi originalmente postado em Conexão ZH (com nota no jornal impresso):

Para muitas pessoas, parece impossível passar o tempo de duração de um filme sem usar o celular. A maioria das salas recomenda que a plateia desligue os aparelhos, mas poucas levam a regra tão a sério como uma rede americana que promete expulsar os clientes que insistirem. Quando uma moça resolveu ligar para reclamar que havia sido mandada embora após enviar uma mensagem de SMS, a empresa decidiu transformar a gravação desaforada em propaganda.


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