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terça-feira, 10 de março de 2009

30 vezes melhor


Hoje, especialmente, lembro mais uma vez o blog de Cibele Santos, Mulher de 30. A ilustradora capta muito bem o dia-a-dia das mulheres - não só as de 30, é verdade. A tirinha "tia", acima, expressa muito bem o choque que as mulheres enfrentam quando deixam de ser reconhecidas como meninas ou mulheres desejáveis e passam a ser vistas como possíveis mães/tias de quem as abordam. Como mães e tias não o fossem, outra injustiça! Outra situação corriqueira: ao ler um currículo, dar de cara com uma data de nascimento em que você já dava beijo na boca. Ou, como ouvi no rádio outro dia, ouvir de alguém que "quando eu era criança, eu via na Internet que..." Ahm?! Internet quando era criança? Faço minhas as palavras da radialista (embora, é verdade, eu esteja mais no meio do caminho que ela).

Mas é assim, mesmo. Quando somos mais novas, queremos ser mais velhas, e vice-versa. Porque até as mais bem resolvidas sabem que uma marca de expressão nova sempre tem seu impacto. O segredo é lembrar do quanto as nossas inseguranças da adolescência nos faziam perder tempo com coisas ridículas, transformar o limão em limonada e lembrar das coisas boas que fizeram esta expressão ficar marcada. Por isso a importância de saber viver bem. E que ninguém me fale da música do Roberto Carlos, porque não é do meu tempo, só a versão dos Titãs! ...

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